Bom, venho nesse expressar minha opinião sobre o porquê a grande maioria das pessoas não valoriza a arte. Quando digo arte, eu falo em um modo geral, todo e qualquer tipo de arte, incluindo a boa musica, que em minha opinião, é a maior das artes já inventada. Quando se pensa em criar algo, junto vem a questão da utilidade, para que a coisa em si irá servi... Sempre que alguém pensa em ser algo, em escolher seu caminho, ele pensa na questão da utilidade, e essa utilidade é, logicamente, voltada para ela mesma, em como esse caminho será útil para ela conseguir suas metas, para conseguir o que almeja. A importância do cargo, que implica novamente em utilidade do mesmo, o quão útil o cargo é para a sociedade no modo geral, levando assim a pessoa em questão a ter "status" a ter sua importância, sua utilidade. Logo, as pessoas descartam a arte, por não ver utilidade nela, por achar que ela não vai lhe ser útil
"Uma pessoa com raros dons intelectuais que se dedica ao que é apenas útil, é como um vaso valioso com belas pinturas usado como pote de cozinha!"
Arthur Schopenhauer.
Autor: John Willian Waterhouse
The Lady of Shalott, de 1888.
A pintura é baseada num poema romântico inglês, escrita por Lord Alfred Tennyson, que relata uma estória triste dentro de um tema Arturiano medieval. Na história, uma dama vive só em uma torre, na ilha de Shalott, no rio próximo a Camelot. A dama foi amaldiçoada: se ela olhar diretamente para Camelot, algo terrível aconteceria a ela. Então ela vê o mundo por um espelho, só. Um dia ela vê Lancelot pelo espelho, cantarolando próximo a sua torre, e se dá conta então, mais do que nunca, o quanto ela está perdendo na vida, somente vendo tudo e todos por suas sombras ou reflexos.
Ela sucumbe então, olha para ele - e seu espelho se quebra, a maldição começa a tomar conta. Ela deixa sua torre, vestida de branco, pega seu bote e desce pelo rio, cantando uma canção desolada, morrendo aos poucos.
Nota: Alguns consideram “The Lady of Shalott” uma representação do dilema de artistas, escritores e músicos: criar uma obra sobre e celebrando o mundo, ou deleitar-se no mundo simplismente vivendo-o.
gostei bastante da obra mais achei que não esta muito clara a esplicasão sobre o poema e muitos erros de portugues mas gostei bastante
ResponderExcluirfica meu comentário JOABE F.
Bem, já faz muito tempo que não vejo esse blog, na verdade, anos... O fato, é que eu mesmo disse no post que a frase do Arthur Schopenhauer ia resumir o que eu queria dizer, que era exatamente sobre a questão de só valorizar o que se tem como "útil". Um martelo serve para bater um prego, e o prego para construir a porta, e essa vai servi para lhe proteger do que tem lá fora, seja lá o que for.
ExcluirJá a arte não, ela geralmente não é compreendida e logo, não tem uma "utilidade" aparente, ou seja, não serve para a pessoa em questão, logo é descartada. Foi como o exemplo que Schopenhauer usou do pote que era uma obra de arte, mas, que era utilizado como pote de cozinha para ter alguma utilidade, entende? As pessoas não querem mas parar para admirar a beleza de algo, não querem perder tempo tentando entender nada, é mas fácil descartar e seguir em frente, e o sistema usado para que eles possam decidir o que é descartável ou não, é justamente a utilidade que a coisa possa ter para eles, em que a coisa em si vai lhe ajudar a conseguir suas metas, se não lhe tem utilidade, para que perder tempo com elas?
Sobre a questão do português, bem... Eu nunca foi bom em português, fato. Eu estava mas preocupado com a ideia em si, que ela fosse compreendida, algo que parece não ter conseguido tb, hehehe... Enfim, agradeço o comentário.